quinta-feira, 1 de novembro de 2012


PARECE PIADA

Um empregado sentindo-se agredido em sua integridade moral entrou com um processo na Justiça do Trabalho contra seus superiores, solicitando indenização por danos morais. O empregado dizia-se incomodado por ser chamado por todos de “maçarico” e “dedo-duro”.
Ouvida as partes e testemunhas ficou comprovado que todos empregados da empresa tinham apelido e que os apelidos não eram de autoria de seus superiores.
Na Justiça do Trabalho, as próprias testemunhas relataram que elas próprias também eram chamadas por apelidos como “baturé”, “negão” e “king kong”, e que as alcunhas tinham diversas origens, frequentemente no meio dos colegas.  Inconformado, o empregado apelou para o TRT.
Resultado: perdeu a questão. O entendimento da Justiça Trabalhista é de que em empresa em que todos os empregados tem apelido não deve indenizar empregado ofendido por ser chamado pela alcunha.
Mais detalhes sobre este entendimento jurídico, acessar Revista Consultor Jurídico na seção Trabalhista.

MAIS LENHA NA FOGUEIRA


Matéria hoje publicada pelo O Estado de São Paulo dá conta que Marcos Valério um dos condenados pelo STF no escândalo do Mensalão, prestou agora, no final de setembro, novo depoimento ao Ministério Público Federal. Espontaneamente marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.  Fez relatos novos mencionando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no caso do Mensalão. Em troca solicita programa de proteção à testemunha, pois se diz ameaçado de morte.
Parece-me que aquela teoria defendida ardorosamente pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que não havia Mensalão, pouco a pouco está sendo esturricada na fogueira ainda incandescente desses caules putrefatos da corrupção, que teima em não se apagar.

FOGO DE MONTURO


As eleições municipais na minha amada e bela Fortaleza esfarrapada, capital deste meu Ceará agreste sedento e faminto, ainda não terminaram, pelo menos para a turma do Partido dos Trabalhadores.
Indignados, os partidários petistas ficaram ouriçados com a proposta ventilada pelo Sr. Karlo Kardozo, presidente municipal do PSB, vitorioso no último pleito onde elegeu o Sr. Roberto Cláudio, para Prefeito. Ele acena com uma retomada de aliança, entendendo ser este o caminho “natural” das duas legendas. “Esperamos manter essa aliança com o Partido dos Trabalhadores”, afirma.
Por outro lado, em entrevista coletiva, o candidato derrotado pelo PT, Elmano de Freitas, dispara: “não há composição possível com esse agrupamento político.” Segundo Elmano, o PT não teria “intenção de qualquer composição com um candidato que se elege com compra de votos.”
Pelo visto, vamos ter que conviver um pouco mais com o lenço no nariz sob os odores desta fumaça fedorenta.